A indústria da moda global enfrenta um cenário de crescimento modesto. Segundo o relatório The State of Fashion 2025 da McKinsey, espera-se um crescimento entre 2% e 4% para o setor em 2025, com o segmento de luxo projetando uma expansão de 3% a 5%, abaixo dos 5% a 7% registrados em 2023.
Diante desse panorama, gestores precisam adotar estratégias focadas em eficiência operacional e inovação para proteger as margens de lucro e manter a competitividade.
Com a desaceleração do consumo, otimizar processos internos tornou-se essencial. Empresas estão investindo em tecnologias que permitem uma gestão mais eficiente dos recursos, reduzindo desperdícios e melhorando a produtividade.
Case: Zara
A Zara, conhecida por seu modelo de negócios ágil, tem investido em tecnologias de automação e análise de dados para otimizar sua cadeia de suprimentos. Isso permitiu à empresa reduzir o tempo de produção e distribuição, mantendo-se responsiva às mudanças nas preferências dos consumidores.
Inovar não se resume apenas a lançar novos produtos, mas também a repensar modelos de negócios e explorar novas formas de engajar o consumidor.
Case: LVMH
Apesar de uma queda de 5% nas vendas de moda e artigos de couro no primeiro trimestre de 2025, a LVMH continua investindo em inovação, explorando novas tecnologias e experiências para os consumidores.
Explorar novos mercados e canais de venda pode mitigar os riscos associados à concentração em regiões específicas.
Case: Nike
A Nike tem expandido sua presença digital, investindo em plataformas próprias de e-commerce e aplicativos que oferecem experiências personalizadas aos consumidores, aumentando o engajamento e as vendas diretas ao consumidor.
O crescimento lento da indústria da moda exige uma abordagem estratégica centrada na eficiência operacional e na inovação. Empresas que conseguirem se adaptar a esse novo cenário, otimizando processos e explorando novas oportunidades, estarão melhor posicionadas para prosperar mesmo em tempos desafiadores.