A indústria da moda tem crescido muito e ganhado cada vez mais seguidores. A prova disso é que esse mercado está estimado em U$ 3 trilhões ao redor do mundo, o que representa cerca 2% do PIB global. Parte desse crescimento deve-se ao surgimento da moda fast fashion.
Você sabe o que esse termo significa? Leia esse texto até o final que vamos explicar.
O fast fashion é definido pela produção rápida e em grande escala das roupas. Uma coleção de moda é lançada e substituída semanalmente. Além disso, o consumo e descarte também são rápidos.
Essas roupas possuem preços acessíveis e garantem que a tendência de moda do momento chegue mais rápido e atinja um grande números de pessoas.
Esse tipo de produção em grande escala teve início no fim do século 18, após a invenção das máquinas de costura. Antes desse período, a produção de cada peça de roupa era feita manualmente, e além da confecção ser mais demorada, também era mais cara.
As marcas europeias Zara, H&M e Topshop foram responsáveis pelo surgimento do termo “fast-fashion” em meados da década de 1990. Essas empresas produziam roupas parecidas com as da alta costura, mas por um preço bem mais acessível.
Nos últimos anos, muitos pontos negativos do fast fashion foram destacados. O primeiro deles é sobre como esse tipo de comércio afeta negativamente o meio ambiente.
O cultivo do algodão exige o uso de uma quantidade excessiva de água, e os tecidos sintéticos, como o poliéster, são derivados do petróleo.
Muitas vezes são utilizadas tinturas tóxicas que podem liberar metais pesados e prejudicar animais e até seres humanos.
O fato das roupas serem descartadas muito rápido também é um problema. Como existe uma grande necessidade de seguir as tendências o mais rápido possível, muitas peças de coleções passadas são descartadas e geram toneladas de resíduos de tecidos.
Existem também muitos problemas sociais por trás desse tipo de produção. O preço dessas roupas são mais baixos justamente porque a mão de obra também é barata. Como as marcas utilizam mão de obra terceirizada, muitas vezes ela é precária ou até escrava.
Em contrapartida a todos esses problemas, o movimento slow fashion surgiu e ganhou força. Esse sistema de produção prioriza o consumo consciente, a sustentabilidade e valorização da produção.
Isso significa que as peças são confeccionadas com tecidos orgânicos não prejudiciais ao meio ambiente e com melhor qualidade.
O slow fashion também busca uma maior valorização da moda e das roupas. O uso de brechós, por exemplo, são incentivados e as produções em menor e média escala são priorizadas. Devido às diversas polêmicas, muitas marcas fast-fashion vêm buscando uma melhora nos processos de produção e começaram a utilizar materiais menos poluentes.
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