O e-commerce de moda no Brasil tem se destacado como um dos maiores mercados globais. De acordo com a Statista, o país é o nono maior mercado mundial de vestuário e acessórios, e o e-commerce responde por 56% das transações no setor. Uma pesquisa do Opinion BOX revelou que 88% dos consumidores realizam pelo menos uma compra digital por mês, impulsionados pela conveniência de comparar preços – 50% consultam até três sites antes de fechar a compra.
No segmento de vestuário, que lidera as vendas digitais com 57%, a transformação digital se manifesta de forma marcante. Durante a pandemia, 68% das compras eram feitas em lojas físicas; esse número caiu para 37% durante o isolamento e, hoje, 53% das transações ocorrem online (Fonte: NP Digital). A migração para o mobile commerce é evidente, já que 73% das transações são realizadas por smartphones. Estudos do Mercado & Consumo mostram que sites lentos podem causar até 40% de abandono de carrinho, reforçando a necessidade de uma experiência digital rápida e responsiva.
A digitalização não só impulsionou as vendas online, mas também criou oportunidades para a integração omnichannel. Marcas como a Renner estão investindo em tecnologias como provadores virtuais e aplicativos que simulam o caimento das peças, permitindo uma experiência de compra mais imersiva. Essas iniciativas reduziram as taxas de devolução em cerca de 15% e aumentaram a fidelização dos clientes.
Outra tendência importante é o uso de inteligência artificial para personalização. Ferramentas que analisam dados de comportamento possibilitam campanhas de marketing hipersegmentadas, reduzindo o ciclo de decisão em aproximadamente 30%. Essa estratégia é essencial num mercado altamente competitivo, onde a experiência do consumidor se torna o principal diferencial.
Em suma, o e-commerce de moda no Brasil apresenta um crescimento robusto e demanda investimentos em tecnologias mobile-first, integração omnichannel e personalização via IA. Marcas que adotam essas estratégias estarão melhor posicionadas para atender a um consumidor cada vez mais digital e exigente.
Fontes: Statista, Opinion BOX, NP Digital, Mercado & Consumo, Vogue Business.