Entender melhor sobre como funciona a indústria têxtil está mais na moda do que as roupas, sapatos e acessórios. Pensando nisso, trouxemos duas expressões que, se você é antenado no mundo da moda, já deve ter ouvido falar: fast fashion e slow fashion.
É possível compreender o sentido desses termos em um primeiro momento, mas entender os conceitos de ambos é fundamental para o avanço da economia colaborativa no mundo da moda.
Ao longo da matéria, você verá o que é fast fashion, o que é slow fashion, quais as principais diferenças entre os dois conceitos fashions e quais os motivos para adotar o slow fashion. Continue a leitura!
Fast fashion é a produção rápida e em larga escala das roupas. Uma coleção de moda, por exemplo, é lançada e substituída toda semana. Além disso, o consumo e o descarte de peças fast fashion são bem mais rápidos.
Essas roupas possuem preços acessíveis e garantem que a tendência do momento chegue mais rápido para atingir cada vez mais um número maior de consumidores.
Esse tipo de produção teve início no fim do século XVIII, logo depois da invenção das máquinas de costura. Antes disso, a produção das roupas eram realizadas manualmente, o que fazia sua confecção demorar mais e o preço aumentar.
Algumas marcas da Europa, como a Zara, Topshop e H&M foram responsáveis pelo surgimento do fast fashion, nos anos 90. Portanto, essas empresas produziam peças semelhantes às da alta costura, a diferença é que essas tinham um preço bem mais em conta.
O slow fashion surgiu com a finalidade de minimizar todos os danos causados diariamente pelas práticas da indústria do fast fashion. Traduzindo o termo para “moda lenta”, seu conceito abrange um consumo mais consciente e a prática da economia circular.
O conceito está relacionado com o ponto final da roupa, que não te atende mais: ela não vai para o lixo, mas vai para um novo consumidor. O ciclo de vida dos produtos na slow fashion são fatores relevantes para essa moda.
Com a visibilidade do slow fashion, a indústria obteve muitas percepções sobre a sustentabilidade no mundo da moda.
Daí surge a importância do processo do consumo consciente, como por exemplo a valorização do mercado local, utilização de tecidos eco-friendly e um sistema de produção mais transparente, responsável por informar ao consumidor todo o processo de produção de uma determinada roupa.
No mundo digital, esse movimento ganhou cada vez mais forças com a incentivação do slow fashion desde a produção até a prática de aluguéis de peças de roupas, tudo isso com a intenção de apresentar que o descarte de roupas não é a única saída.
Agora que você já entendeu os conceitos de fast fashion e slow fashion, saiba como identificar cama uma e quais são as principais diferenças entre as duas fashions:
O movimento fast fashion produz em massa e com rapidez. Já o movimento slow fashion atua de forma mais lenta, com peças de vida mais úteis e longas.
As diferenças entre o fast fashion e o slow fashion estão presentes desde o processo de produção das peças de roupas até a forma de como as coleções são criadas.
No movimento fast fashion as coleções e subcoleções são diversas e lançadas ao decorrer do ano. Já no slow fashion, são desenvolvidas apenas pequenas coleções.
No movimento slow fashion há uma maior preocupação com esse fator, isto é, a marca abre o acesso de fotos e vídeos aos consumidores de quem produziu determinada peça.
Entre os grupos de fast fashion, as evidências são:
No slow fashion, as evidências são:
Depois de compreender os conceitos e as diferenças entre fast fashion e slow fashion, saiba quais são os motivos para adotar a moda slow fashion:
O slow fashion desafia a moda para a reorientação da qualidade dos produtos de forma em que sua confecção considere aspectos integrais e não somente estéticos.
Com a atuação das indústrias globalizadas que padronizam a moda, a escolha por produtos diferentes é inviabilizada. No entanto, o slow fashion é uma alternativa em que é possível encontrar mais liberdade ao escolher algum produto.
O movimento slow fashion proporciona uma formação mais cooperativa, o que promove a colaboração entre todos os agentes da área têxtil, como forma de montar um comércio mais justo, inclusive para as mulheres.
A produção de peças de roupas é capaz de valorizar os recursos locais, evitar intermediários de distribuição, eliminar hierarquias entre estilistas, produtores e consumidores e possibilitar melhor distribuição econômica entre os agentes.
Pelo fato do slow fashion não se importar com a rápida produção em massa, é possível que os preços sejam mais justos, internalizando custos sociais e ecológicos da produção. Além de valorizar os produtores, isso evita o descarte rápido das roupas.
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