Mais de 60% dos Varejistas Esperam Aumentar Faturamento na Black Friday 2024

Os comerciantes brasileiros estão otimistas em relação à Black Friday deste ano. Uma pesquisa encomendada pela Cielo revelou que mais de 60% dos varejistas acreditam que vão vender mais do que no ano passado durante a famosa data promocional. O estudo entrevistou mais de 200 comerciantes para entender suas impressões e expectativas em relação às vendas durante o evento.

Entre os varejistas que preveem um aumento no faturamento, 30% estimam que o crescimento será superior a 20%. Outros 31% esperam um incremento de 10% nas vendas em comparação a 2022, enquanto 34% calculam um acréscimo entre 5% e 10%. Esses números refletem um clima de otimismo no setor, indicando que a Black Friday continua a ser uma das datas mais importantes para o comércio brasileiro.

Formas de Pagamento em Destaque

A pesquisa também apontou que o Pix e o cartão de crédito serão as formas de pagamento que devem apresentar o maior crescimento durante a Black Friday. Entre os varejistas entrevistados, 65% esperam vender mais por meio do Pix e 44% acreditam em um aumento nas vendas via cartões de crédito, com 40% apostando no crédito parcelado. 

Mais de 60% dos Varejistas Esperam Aumentar Faturamento na Black Friday de 2023, Revela Pesquisa_2

Estratégias dos Lojistas

Mais de 80% dos participantes da pesquisa pretendem oferecer descontos durante a Black Friday. Destes, 77% começam a disponibilizar as ofertas com pelo menos uma semana de antecedência, buscando atrair os consumidores que antecipam as compras. O restante foca as promoções na última sexta-feira de novembro, data oficial da Black Friday.

Quase 60% dos lojistas planejam incentivar o uso de alguma forma de pagamento específica. Entre esses, 80% pretendem oferecer descontos ou vantagens para os pagamentos feitos via Pix e 66% planejam beneficiar pagamentos em dinheiro.

Canais de Venda e Divulgação

A loja física permanece como o principal canal de venda para 61% dos entrevistados, evidenciando a importância do ponto de venda tradicional, mesmo em um cenário de crescimento do comércio eletrônico. Cerca de 16% dos varejistas esperam vender mais pelo WhatsApp durante a Black Friday para realizar vendas diretas e personalizadas. Outros 9% acreditam que as redes sociais serão um canal significativo de vendas.

Em termos de divulgação, as redes sociais lideram como o principal meio utilizado pelos estabelecimentos para promover suas promoções, sendo mencionadas por 55% dos entrevistados. O WhatsApp aparece em seguida, com 17%, demonstrando sua eficácia não apenas como canal de vendas, mas também como ferramenta de marketing. O próprio ponto físico da loja foi citado por 15% dos comerciantes como um canal importante para divulgar as ofertas, aproveitando o fluxo de clientes e a visibilidade das vitrines.

Mais de 60% dos Varejistas Esperam Aumentar Faturamento na Black Friday de 2023, Revela Pesquisa_5

Desafios e Preocupações

O maior receio, mencionado por 25% dos entrevistados, é o de não vender o suficiente e ficar com o estoque parado. Essa preocupação reflete os riscos associados ao aumento de estoque para atender à demanda esperada, que pode não se concretizar conforme o planejado.

Outros 24% estão apreensivos quanto a não atingir a meta estipulada de vendas, enquanto 21% temem a perda de vendas para a concorrência. Além disso, 18% dos comerciantes se preocupam com a possibilidade de sofrer golpes ou fraudes, como não receber o valor de uma compra efetuada, especialmente com o aumento das transações eletrônicas.

Dados Históricos e Expectativas Futuras

Nos últimos anos, o desempenho do varejo na Black Friday tem mostrado consistência. De acordo com o Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA), o faturamento da Black Friday em 2023 foi 2,1% maior em comparação ao ano anterior. O destaque foi o e-commerce, com alta de 14,1%, enquanto as lojas físicas registraram um aumento de 0,7%.

Esses números indicam uma tendência de crescimento das vendas online, mas também mostram que as lojas físicas continuam desempenhando um papel fundamental.

Fonte: Mercado & Consumo

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